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A Bacchus-Vinothek Weinhandlung Grimm é um lugar onde se aprecia, não apenas vinho, mas também cultura – a nossa montra é testemunho disso mesmo: no final de setembro, pendia ali uma cegonha de madeira que transportava no bico um lenço com um Pinot Blanc da Alsácia. No interior da garrafeira, entre as estantes de madeira preenchidas com vinhos tintos e brancos de diversos países, saltam-nos à vista as pinturas de artistas de Rottweil e as pipas de vinho ornadas com pinturas artísticas. Os nossos vinhos, todos de elevada qualidade, tanto provêm de pequenos produtores e viticultores desconhecidos como também de gigantes do setor, como Château Petrus ou Château Lafite-Rothschild. A oferta da Grimm abrange 700 vinhos de Bordéus, 350 da Califórnia, outros tantos do Piemonte e da Toscana, alcançando um total de 160 000 garrafas.

A ligação de Michael Grimm ao vinho e à sua produção já vem do berço: desde 1933, em Rottweil, os avós geriam uma tanoaria, ou seja, faziam a manutenção e a reparação de barris de madeira para cerveja e sidra. Os pais, por sua vez, geriam uma garrafeira na cidade, com a qual combinavam também uma oferta gastronómica. Para Michael Grimm, depois do secundário, a obtenção de uma formação neste ramo foi uma evidência: no estado do Palatinado, frequentou um curso de Gestão do Comércio de Vinhos e, em seguida, estudou Tecnologia das Bebidas, com foco no vinho, e depois Enologia, tendo obtido a licenciatura em ambas as áreas. Por conseguinte, Grimm não só está muito à vontade com o negócio, como também sabe como se produz vinho.